Karate Kid Vrs. Hulk

Batman 1943

Os comics, em meados década de 1930, começaram a ter seus personagens levados para as telas de cinema, e Batman, criado por bob Kane em 1939, não demorou a ter sua versão em carne e osso. Em junho de 1943, encarnado pelo ator Lewis Wilson, "The Batman" fez sua estreia cinematográfica em um seriado de 15 capítulos de aproximadamente 20 minutos cada, produzido pela Columbia Pictures. Esses filmes seriados invariavelmente acabavam quando o herói estava em apuros, para que os expectadores voltassem na semana seguinte para ver o desfecho.
Nessa versão de pequeno orçamento, dirigida por Lambert Hillyer, Batman e Robin (Douglas Croft) são agentes do FBI, e seu principal inimigo era o Dr. Tito Daka (J. Carrol Naish), um cientista japonês com o estranho hábito de criar crocodilos e alimentá-los com frangos.
O uniforme do herói era uma atração à parte. A máscara era grande e folgada, com orelhas que mais pareciam chifres e que caiam pros lados o tempo todo. O resto da roupa, que nos dias atuais não convenceria nem em uma festa a fantasia, tinha uma capa que frequentemente se enrolava no corpo. O cinto de utilidades, por estranho que possa parecer, não tinha nenhuma arma ou equipamento, ou seja, era inútil!
O batmóvel era uma limusine, por sinal a mesma usada por Bruce Waine e dirigida por seu mordomo Alfred (Willian Austin), e Robim tinha uma máscara igual a do Zorro, presa por cordões nas orelhas.
Uma coisa interessante sobre esse filme precursor do Homem-Morcego é que nele a batcaverna aparece pela primeira vez e só posteriormente foi incorporada aos comics. Outra curiosidade é que o herói marca os criminosos que captura com um morceguinho no rosto, como fazia o Fantasma, criado por Lee Falk alguns anos antes, com seu anel da caveira.
Os 15 capítulos da série foram reunidos em DVD e lançados nos EUA em 2005 e vários trechos podem ser encontrados na Internet. The Batman, além da sua importância histórica, é uma pérola trash e um deleite para qualquer fã, seja para conhecer os primórdios do herói no cinema ou só para rir das situações inusitadas e ridículas que surgem durante o filme.

Inveja infernal

E se... O Superman fosse a Oz?

Vintage Movies Wallpapers

Peguei alguns cartazes de filmes de terror antigos, editei e transformei em wallpapers.
Descobri que infelizmente não é com qualquer poster que dá pra fazer isso. Depende da qualidade do original, da definição da imagem, design, etc., mas quando dá certo, o resultado é bem legal.
Basta clicar na imagem, carregar e salvar no seu PC.

Michael "Pluto" Berryman

A década de 70 foi marcada por filmes violentos sobre famílias assassinas que aprontavam o diabo com turistas que tivessem a infelicidade de passar por seus domínios. Em meio a esses criminosos, geralmente havia um maluco de pedra que despertava a simpatia do público. No filme Quadrilha de Sádicos (sinopse em no ótimo blog Bocadoinferno), o psicótico Pluto chamava a atenção por sua aparência naturalmente sinistra. Grandalhão, careca, com orelhas grandes e pontudas, o ex-florista Michael Berryman não precisava de maquiagem.
Nascido em Los Angeles, em Setembro de 1948, Michael tornou-se famoso por seu aspecto físico, resultado de uma condição genética rara chamada displasia ectodérmica. Além de Quadrilha de Sádicos, participou de mais de vinte filmes e alguns seriados de TV, como Arquivo X e Star Trek. Apareceu também em vídeos da banda heavy Mötley Crüe e frequentemente é convidado para convenções de filmes de horror. Ainda na ativa, recentemente, junto com o também “não muito fotogênico” Danny Trejo, participou do filme Rejeitados Pelo Diabo, de Rob Zombie.
Pode-se questionar facilmente a ética de produções que exploram a aparência de alguém desse jeito, mas a verdade é que graças ao gênero de terror, Berryman, portador de 26 defeitos de nascença, pode ter uma carreira de sucesso nas telas.
Esse inesquecível e simpático ator, mesmo não sendo um galã, sempre será lembrado pelos fãs do cinema macabro. Atualmente ele vive em Clearlake, Califórnia, junto com sua esposa Patricia.

Frank Langella: Drácula

Baseado no livro homônimo de Bran Stoker, Drácula (EUA, 1979) é um filme obscuro e violento, e apesar da direção despretensiosa de John Badhan sobre um roteiro mal escrito, o resultado ficou muito bom. A história é a mesma de sempre, e entre pescoços dilacerados, réstias de alho e catacumbas, Frank Langella até que ficou bem no papel, dando uma aparência mais humana e melancólica ao conde-vampiro. A trilha sonora de John Williams é primorosa, mesclando sedução e horror, perfeitamente somada à fotografia sombria de Gilbert Taylor.